Marketing Digital 2022: quais tendências você deve aplicar na sua empresa?

Setor continua sendo promovido por evoluções constantes e deve, nesse sentido, continuar nos próximos anos

A utilização do Marketing Digital como alternativa para potencializar resultados dentro e fora da internet tem se tornado cada vez mais explícita nos últimos anos. Por isso, empresas devem manter o investimento nesse setor, incentivando:

  • As relações de proximidade com clientes;
  • O engajamento com potenciais consumidores;
  • O fortalecimento da marca através de projetos comunicacionais.

Quer saber mais sobre as tendências do Marketing Digital em 2022 e entender como promover sua empresa através dessa estratégia? Continue no nosso artigo.

Um contexto favorável para investimentos virtuais  

Apesar da pandemia, o mercado de Marketing Digital tem se destacado como um dos poucos a crescer em meio à crise, sendo promovido por diversas mudanças relacionadas ao consumo de conteúdos diversos.

O uso de papel, por exemplo, diminuiu consideravelmente nos últimos anos, conforme dados da Confederation of European Paper Industries (CEPI). Segundo a entidade, essa vertente sofreu com uma queda global de 6,6% em 2020. Além disso, empreendedores relataram uma retração na produção desse material de 18%, atingindo principalmente o papel de jornal e o papel para impressão e escrita.

Em contrapartida, a utilização da internet foi alavancada nesse intervalo, mesmo em países com maior disparidade de classe, como no Brasil. Informações resultantes da pesquisa TIC Domicílios 2020, desenvolvida pela Cetic.br, sugerem que, durante o período pandêmico, essa rede registrou um aumento de 152 milhões de usuários. Se considerarmos os dados do Banco Mundial referentes ao ano desse estudo, que apontam que o país possui 212,6 milhões de habitantes, a quantidade de indivíduos com acesso à essa ferramenta é de, aproximadamente, 71,4%.

Os reflexos desse crescimento

Mesmo sendo muito amplos, os resultados dessa adesão refletiram na incisivamente na indústria, conforme um levantamento realizado pela Serasa Experian. Levando em consideração o Brasil, os Estados Unidos e o Reino Unido, a entidade identificou que 8 em cada 10 empresas registraram um aumento na demanda por dados resultantes das transformações virtuais durante a crise sanitária.

Em entrevista ao G1, Lucas Loezer, bacharel em ciência da computação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), explicou como corporações podem aproveitar esse momento. Segundo ele, as marcas “(…) podem se conectar com clientes, expandir serviços, construir uma narrativa para o produto que estão vendendo. É por isso que o uso de ferramentas digitais está crescendo”.

Porém, para desfrutar desse potencial integralmente, é necessário direcionar esforços e recursos para as categorias corretas, que estão em forte ascendência dentro e fora do país.

Quais as tendências para o Marketing Digital em 2022?

Por ser um ambiente extremamente amplo e plural, a internet permite a adesão a diversas ferramentas para promover bens e serviços. Porém, mesmo com a variabilidade mercadológica, muitas delas, como o Facebook, Instagram e Twitter, são mais tradicionais e, consequentemente, devem ser usadas por uma quantidade maior de marcas.

Por isso, apresentamos algumas das melhores estratégias para fortalecer o engajamento nesses setores.

  • Dispositivos móveis

A adaptação de materiais para dispositivos móveis tem se tornado tão comum quanto necessária no mercado de Marketing Digital, principalmente entre negócios que possuem como alvo pessoas físicas. Segundo o levantamento Economia Móvel 2019, desenvolvido pela GSMA, cerca de 204 milhões de smartphones estavam em funcionamento no Brasil.

Apesar de consideravelmente datada, visto que aborda um número extremamente volátil ignorando o período da pandemia, a pesquisa ajuda a mapear o presente do país. Afinal, durante a crise pandêmica, foram comercializados aproximadamente 13,4 milhões de novos aparelhos em território nacional somente no terceiro trimestre de 2020.

A digitalização de diversas atividades forçou adaptações de diversas camadas sociais, incluindo as classes C e D, que precisaram investir nessa vertente. Conforme apontou uma pesquisa da FirstCom Comunicação em parceria com a Go2Mob, 41% desses brasileiros adquiriram novos produtos da categoria. Por isso, essa vertente deve ser extremamente trabalhada nos próximos anos. 

  • Inteligência artificial

O uso de inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais recorrente entre companhias que investem no meio digital, principalmente por se tratar de uma categoria ampla, que pode ser inserida em diversas camadas organizacionais.

Imagem de homem clicando em tela

Essas ferramentas podem colaborar com a exploração de um setor extremamente sensível no Brasil, conforme apontou uma pesquisa realizada pela Hibou em 2020. Segundo a entidade, cerca de 94% dos entrevistados considera o atendimento um aspecto fundamental durante suas compras.

Apesar disso, o país não aproveita esse potencial, como explicou Ligia Mello, sócia da Hibou e uma das desenvolvedoras do estudo. A mandatária afirma que “(…) apesar de os consumidores estarem preocupados com a qualidade no atendimento, apenas 11% se consideram totalmente satisfeitos”.

Consequentemente, softwares de inteligência artificial são excelentes alternativas para suprir essa lacuna. Uma vez programados, esses instrumentos podem agilizar contatos de clientes e lapidar uma relação com potenciais compradores. Vale destacar que essa estratégia deve ser usada com cautela, não podendo substituir integralmente serviços humanos.

Além dessa esfera, a IA pode ser usada como uma ferramenta para estudar e interpretar dados, auxiliando no desenvolvimento de relatórios e de projeções e sugerindo palavras-chave baseadas em escaneamentos virtuais. A partir dessas ações, se desenvolve a capacidade de otimizar e classificar produtos em pesquisas orgânicas, melhorando o desempenho de diversos materiais.

  • Novos formatos audiovisuais

O crescimento de plataformas que usam exclusivamente a exibição de vídeos e imagens verticais mudou completamente a postura de produtores de conteúdo voltados para o marketing, que precisaram redefinir conceitos e elaborar novos formatos publicitários.

Por isso, é indispensável adaptar ou lapidar os produtos de uma marca à essas novos redes sociais, principalmente se esses são focados no público infantojuvenil.

Aplicando todas essas estratégias e trabalhando esses dados corretamente, o ano de 2022 poderá ser considerado um período com potencial gigantesco para sua marca.